CNE agendou para 17 de janeiro a destruição dos boletins de voto

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique agendou para o dia 17 de janeiro a destruição dos boletins de votos das eleições gerais de 9 de outubro. A destruição ocorrerá nas instalações das Comissões Distritais e Municipais de Eleições, e será acompanhada por representantes de candidatos, partidos políticos, observadores, jornalistas e eleitores. A medida inclui a destruição dos boletins válidos, em branco, nulos, contestados ou impugnados.

Nas eleições de 9 de outubro, com mais de 17,1 milhões de eleitores registados, Daniel Chapo, do partido Frelimo, foi proclamado vencedor com 65,17% dos votos, sucedendo Filipe Nyusi. O partido Podemos obteve 43 deputados, tornando-se a principal força de oposição, enquanto o Renamo perdeu essa posição, obtendo 28 cadeiras.

A cerimónia de posse do novo presidente está marcada para 15 de janeiro, e a do novo Parlamento será dois dias antes, a 13 de janeiro. O ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados, criticou a antecipação da posse dos deputados do Podemos, alegando que desrespeita a memória dos que morreram durante os protestos contra o processo eleitoral.

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